Saudações, amigos e amigas internautas. Após uma ausência um tanto ou quanto longa, estou de volta a este espaço.
Em primeiro lugar peço desculpas pela falta de posts. Bem sei o quanto é desagradável habituarmo-nos a visitar um espaço e a ler as novidades e depois, sem explicação aparente, tudo ficar estático, durante tempo indeterminado. Mesmo sem conhecermos as pessoas que estão “do outro lado” ficamos a pensar: “o que terá acontecido?”
Mas esta minha ausência tem justificação. Durante duas semanas estive de serviço à minha pequena princesa, que tem problemas do foro respiratório (do tipo crónico) e que necessita de fazer um tratamento anual para ajudar a controlar o problema (o resto do tempo tem sido ocupado a colocar em dia a enorme quantidade de trabalho em atrazo).
Tratando-se de um problema crónico e de uma criança pequena - logo em crescimento, logo nenhum cenário crónico será, necessariamente, definitivo – nunca me agradou a hipótese de se tentar uma cirugia para resolver o problema. Não tenho nada contra este tipo de intervenções quando se trata de resolver problemas agudos e urgentes. Já no que toca aos problemas crónicos, penso que esta deveria ser a última das hipóteses. Até porque, além dos riscos, ninguém me garante uma resolução a 100%, nem me conseguem fazer previsões quanto ao futuro e o que foi tirado nunca mais se pode voltar a pôr. Então, começámos por experimentar alguns tratamentos convencionais, com recurso a medicamentos, mas os resultados não foram satisfatórios. Por outro lado, a ideia de andar a “entupir” a miúda de químicos durante um período mais ou menos longo, e já se sabe que estes resolvem (ou atenuam) por um lado, mas prejudicam por outro – também não me agradava. Foi então que a pediatra (que Graças a Deus, pensa como eu, ou vice-versa!) me sugeriu que tentasse um tratamento termal. Já tinha, até, alguns casos, com resultados positivos.. A ideia agradou-me por ser totalmente natural, e lá fomos, o ano passado, experimentar pela primeira vez.
Devo dizer que desconhecia por completo o mundo termal, que a experiência tem sido excelente e que sou, agora, uma verdadeira adepta.
Estou muito satisfeita porque o 1º tratamento resultou num Inverno passado sem nenhum antibiótico e com apenas uma pequena crise, com febre pouco significativa e que se resolveu por si, em poucos dias. Por outro lado a experiência humana tem sido muito rica. Tenho conhecido imensas pessoas que me contam as suas experiências (muito positivas) no controlo dos mais variados problemas. Fiquei também agradavelmente surpreendida com a enorme quantidade de crianças em tratamento. Tudo isto me leva a concluir que a Natureza deu-nos tudo o que precisamos para viver bem e resolver os nossos problemas. Só temos que saber aproveitar.
Muitos países (se calhar a maioria) têm estâncias termais. Vale a pena procurar informação sobre o assunto. Em Portugal, o site www.termasdeportugal.pt reúne, num só local, as informações básicas sobre todas as estancias termais do país e direcciona para os respectivos sites para uma informação mais detalhada.
E não haverá desvantagens? Claro que há! Os custos. A comparticipação dada pelo Serviço Nacional de Saúde é muito pequena e os Seguros de Saúde, na generalidade, não cobrem este tipo de tratamentos. Além, do custo do tratamento propriamente dito, há ainda que ter em conta os custos de transporte e/ou estadia.