Quarta-feira, 12 de Março de 2008
Na sequência dos anteriores posts sobre a problemática do lixo, a importância da reciclagem e necessidade da adopção de novas abordagens, como a redução, o reaproveitamento, a reutilização ou a recuperação, descobri o site da CONFAGRI, cuja secção sobre o Ambiente é muito interessante e vale a pena visitar.
Mas o que realmente me chamou a atenção (e fiz questão de partilhar aqui), foi uma secção denominada “Objectos Úteis” onde descobri, maravilhada, uma selecção fantástica de projectos explicando como fazer objectos úteis a partir de resíduos, ou seja, de... lixo!
É um bom ponto de partida para começar a reaproveitar, não?
Sexta-feira, 7 de Março de 2008
Eu avisei que vinham aí mais posts sobre o lixo.
Além de não largar o lixo, continuo às voltas com a letra R e o que ela representa para a preservação do ambiente. E porquê? Porque penso que, para que se registe uma efectiva adesão das pessoas à Reciclagem e à Redução, é indispensável uma boa compreensão da problemática do lixo, nas suas várias vertentes.
Os 4 R’s – Reduzir, Reutilizar, Reciclar e Recuperar
Lixo desaparecido mas não esquecido
A maior parte do lixo que produzimos é canalizado para aterros sanitários, lixeiras ou incineradoras regionais. Mas a população tem crescido significativamente, e quantidade de lixo produzido tem crescido exponencialmente fazendo com que os aterros encham muito mais depressa do que o esperado e antes que se consigam encontrar locais alternativos para construir novos aterros. Por outro lado, os aterros criam novos tipos de lixo. À medida que o lixo se decompõe, o resultado dessa decomposição juntamente com a humidade proveniente da água das chuvas produz um líquido (ou lama) lixiviante, também designado por lixiviado. È no entanto possível, nos aterros mais recentes, que estes tenham sido concebidos de forma a incluir um sistema de redução da humidade e, muitos terão certamente também, um processo de recolha e tratamento dos lixiviados.
O lixo em decomposição produz ainda dois tipos de gases responsáveis pelo efeito de estufa: dióxido de carbono e metano, um gás invisível, inodoro e altamente inflamável. Em alguns aterros sanitários este gás é recolhido e queimado para produzir energia (biogás).
O processo de decomposição requer água e oxigénio. Mas estes elementos são escassos no interior de um aterro, fazendo com que a decomposição aconteça muito lentamente. Na realidade, a prospecção feita por investigadores ao núcleo de um aterro sanitário nos Estados Unidos levou à descoberta de jornais depositados há mais de 30 ano, ainda em estado de poderem ser lidos.
Muitas vezes recorre-se à incineração para proceder à queima de resíduos sólidos urbanos em ambiente controlado. Este procedimento alivia os aterros, mas cria outros problemas ao ambiente. As cinzas têm de ser depositadas, ou em aterro, ou, caso sejam tóxicas, num depósito apropriado para desperdícios perigosos. A queima de lixo produz ainda gases ácidos, dióxido de carbono e químicos tóxicos que terão de ser tratados através de dispendiosos equipamentos de filtragem de ar, caso contrário estarão a contribuir para o aumento das chuvas ácidas; para a degradação da camada de ozono e para o aumento da poluição atmosférica.
Reciclar é apenas uma das forma de reduzir lixo. Para se ser verdadeiramente eficaz, devemos tentar incorporar a filosofia dos 4Rs Reduzir, Reutilizar, Reciclar e Recuperar, na nossa rotina diária.
Reduzir a quantidade de lixo que produzimos é, de longe, a maneira mais eficaz de combater o fluxo de lixo para os aterros. As embalagens representam cerca de metade do lixo que produzimos em volume e cerca de um terço em peso.
Ao fazermos compras, podemos tentar dar preferência a produtos com pouca ou nenhuma embalagem.
Aquilo que não podemos Reduzir, devemos então tentar Reutilizar.
Reparar um velho rádio, ao invés, de sair para comprar um novo.
Utilizar frascos, latas e recipientes de plástico para guardar restos de comida, alimentos avulso ou pequenos artigos domésticos.
Sempre que possível adquira artigos de boa qualidade que durem um bom tempo.
Materiais e embalagens que não possam ser reutilizados devem ser então reciclados, em casa, no trabalho e na escola.
Você pode contribuir para a Reciclagem dando preferência à aquisição de produtos reciclados ou recicláveis.
Quando se encontra numa loja, faça a si mesmo três perguntas: este produto ou a sua embalagem pode ser reutilizado ou reciclado? Foi produzido a partir de material reciclado? Sempre que possível tente que as suas aquisições vão ao encontro destes critérios.
Finalmente, Recupere energia a partir de desperdícios que não possam ser utilizados em qualquer outra coisa. Este quarto R é difícil de por em prática pelo cidadão comum; é mais orientado para a indústria.
Sabia que?
No Canadá os aterros sanitários representam cerca de 30% do total de emissões de gás metano do país. O metano é 20 vezes mais potente como gás de efeito de estufa do que o dióxido de carbono.
Sabia que?
17 milhões de Canadianos (cerca de 2/3) têm acesso a serviços de reciclagem.
A linguagem dos Rs
O circulo mobius, símbolo internacional da reciclagem, encontra-se em grande número de produtos.
Um circulo mobius sobre um fundo branco ou claro, significa que a embalagem ou o produto podem ser reciclados onde exista acesso a centros de reciclagem.
Um circulo mobius branco ou claro, sobre um fundo escuro ou preto, avisa os consumidores de que o produto contém materiais reciclados.
O circulo mobius é geralmente acompanhado por sinalética indicativa da percentagem de material reciclado de origem pós-consumo(aquele que deitamos no eco-ponto e que é recolhido para reciclagem) e da percentagem de origem pós-industrial. O material reciclado pós-indstrial é o material que sobra do processo de fabrico e que reentra esse mesmo processo. Este material nunca foi utilizado pelo consumidor final. Os produtos que contém materiais reciclados de pós-consumo são preferíveis pois já foram utilizados pelo consumidor final, pelo menos uma vez, o que os torna “mais reciclados” do que os materiais pós-industriais. Mas atenção! O facto dos produtos terem o símbolo da reciclagem, não significa que estes possam automaticamente ser reciclados na sua área de residência. Por exemplo, muitos programas de reciclagem local não recolhem nem tratam cartão. Estar bem informado sobre que materiais são ou não são recicláveis na nossa área de residência pode ajudar a fazer as melhores escolhas no momento de efectuar uma compra.
(ver mais sobre a simbologia da reciclagem
aqui)
Quarta-feira, 30 de Janeiro de 2008
O problema do lixo continua a girar na minha cabeça. Não sei se é por ter sempre tanto que limpar lá por casa; se é pelo descuido dos vizinhos que deixam o lixo espalhado na rua; se foram as recentes noticias sobre Nápoles... Enfim, só sei que é um assunto que me preocupa cada vez mais. Por isso também, procuro saber cada vez mais sobre ele.
No outro dia deu-me a curiosidade de saber quanto tempo demorariam os produtos a decompor? Já fazia uma ideia de alguns, mas quiz saber mais. E fiquei a saber que, na Natureza e ao ar livre os seguintes produtos teriam os seguintes tempos aproximados de decomposição:
Material | Tempo de Degradação |
Aço | 10 a 100 anos |
Alumínio | Mais de 500 anos |
Cerâmica | indeterminado |
Chicletes | 5 anos |
Cordas de nylon | 30 anos |
Esponjas | indeterminado |
Filtros de cigarros | 1 a 5 anos |
Isopor | indeterminado |
Madeira | 6 meses |
Borracha | indeterminado |
Papel e papelão | 3 de 6 meses |
Plásticos | 50 a 450 anos |
Restos orgânicos | 6 a 12 meses |
Vidros | Mais de 4000 Anos |
Pano | 6 meses a 1 ano |
Fraldas descartáveis | Mais de 450 anos |
Nota:
Estes dados foram compilados dos seguintes sites:
Terão certamente reparado que em cima sublinhei o facto dos tempos apresentados serem ao "ar livre". Isso deve-se ao facto de o óxigénio e a água serem dois factores importantes no processo de decomposição do lixo. Para haver uma decomposição rápida e eficiente, a circulação de ar é fundamental. Por isso é que quem faz compostagem caseira sabe que é recomendável mexer periódicamente os resíduos.Nos aterros isso não acontece, porque o lixo fica amontoado em grandes pilhas onde o óxigénio e a água são escassos. E mais, devido ao aumento sucessivo da produção de lixo pelas populações, os responsáveis pelos aterros (em todo o mundo) são obrigados a fazer uma compressão maior do lixo para prolongar o seu tempo de utilização o que reduz ainda mais a circulação de ar aumentando, de forma ainda desconhecida, o tempo de decomposição dos materiais ali depositados.
É sem dúvida fundamental que comecemos sem demoras a reduzir a quantidade de lixo que produzimos e a educar as novas gerações nesse sentido.
Sugestão:
Depois de ler a tabela acima, jogue um joguinho de The Garage Graveyard Game.
Terça-feira, 22 de Janeiro de 2008
R é uma letra que há muito se tornou um símbolo do “estilo verde”. É por R que se iniciam uma série de palavras-chave para a alteração do estilo de vida moderno adequando-o ao necessário respeito pela natureza e contribuindo activamente para a salvação do planeta.
Reciclar - Reduzir - Reutilizar - Reaproveitar - Remodelar
O mais engraçado é que algumas destas palavras interagem umas com as outras. Por exemplo: ao reutilizar e ao reaproveitar está simultaneamente a reduzir e, de certa forma, a reciclar.
Pessoalmente gosto muito de reaproveitar. Agrada-me o desafio de olhar para um objecto e arranjar uma forma de o reinventar para que possa continuar a ser-me útil, salvando-o de ir para o lixo.
Durante a última época festiva apareceu-me uma pequena caixa de esferovite que originalmente serviu para o acondicionamento de uns artigos em cerâmica. Por se tratar de um material de difícil reciclagem e não bio-degradável, tinha que lhe arranjar um destino que não fosse o lixo. Habitualmente reutilizo este material desfazendo-o em pequenos pedaços que uso para fazer a camada de drenagem nos meus vasos, mas não tinha plantas para envasar e, além disso, a dita caixinha era tão jeitosa...! Por outro lado tinha uma data de bolbos à espera que lhes comprasse vasos ou floreiras para os plantar. Então decidi converter a caixa numa floreira. Foi bastante fácil, ora vejam:
1. Comecei por lhe fazer alguns furos no fundo (neste caso foram 6) para o escoamento da água. A maneira mais fácil de fazer furos neste tipo de material é utilizando uma vara de metal aquecido no fogão (pode ser uma chave de fendas). | | |
| 2. Depois, peguei nas tintas da minha filha (guache) e fiz uma mistura que deu um resultado meio-tijolo-meio-roxo e cobri toda a superfície da caixa. (Atenção que o esferovite é bastante impermeável por isso a cobertura não ficou muito uniforme e ficou bastante mais clara que a cor original.) Deixei secar durante a noite. (demora a secar por ser uma superfície difícil). No dia seguinte escureci e engrossei a mistura original e apliquei umas riscas. Pintei também uma covete de isopor (daquelas da carne), para servir de prato, e deixei tudo a secar durante outra noite. | |
3. De seguida era preciso impermeabilizar a pintura (o guache é solúvel na água, como certamente sabem) para que a nova floreira pudesse ganhar um espaço na varanda. Para isso usei cola branca de madeira (em pote, não em bisnaga). Comprei um pequeno pote e pincelei por cima da superfície pintada. Fica tudo muito branco, como podem ver, mas esta cola seca transparente (*) deixando o acabamento com um leve brilho acetinado, bem bonito. (*) verifiquem na embalagem que a cola é transparente depois de seca, porque existem variedades em que isso não acontece. Em caso de dúvida consultem o funcionário. | | |
| 4. E cá está o resultado final. Uma floreira onde plantei alguns dos meus bolbos e que agora aguardo ansiosamente me presenteiem com umas belas flores (lá mais para a Primavera, claro!). Ficou baratíssimo e nem deu assim muito trabalho, ao todo devo ter gasto umas 2 horas e meia neste projecto (ou menos!). | |
Quarta-feira, 9 de Janeiro de 2008
Reduzir a quantidade de lixo que produzo tem sido uma das minhas preocupações já desde há algum tempo. Há muitos, muitos, pequenos hábitos que se podem ir alterando neste sentido. Mas não precisamos fazer tudo de uma vez. A melhor maneira é irmos introduzindo alterações no nosso quotidiano aos poucos. Alguns desses pequenos hábitos foram já conquistados e passaram ao estatuto de hábitos estabelecidos. Por exemplo:
No emprego:
- Comprei uma chávena de café e uma caneca para o chá, assim eliminei o uso de copos de papel plastificado e de plástico.
- Tiro, sempre que possível, fotocópias e impressões em frente e verso.
- Utilizo a parte de trás de documentos inúteis e não confidenciais, como blocos de apontamentos.
- Dou preferência ao envio documentos em formato digital, por e-mail.
Em casa:
- Utilizo t-shits velhas e outros artigos de tecido como panos para vidros, chão e móveis.
- Compro sempre que possível produtos (p. ex.: detergentes) em recarga.
- Reutilizo frascos de vidro e latas como sítios para guardar botões e outros artigos de costura, pequenos brinquedos, sacos de plástico, pinceis, lápis e canetas de cor, etc.
- Evito o esferovite, mas aquele que não consigo evitar corto em bocadinhos e reutilizo como camada de drenagem nos vasos de plantas.
- Calçado velho e prestes a ir para o lixo é reciclado como brinquedo para o meu novo cachorro, que faz a trituração inicial para facilitar a decomposição.
- Alguma roupa já não utilizada também pode ser transformada em cama para cães e gatos.
Dica:
Pode fazer uma cama nova para o seu cão/gato assim:
1. Corte dois rectângulos de tecido de acordo com o tamanho (dando algum espaço extra para contar com o enchimento);
2. Una os dois rectângulos cosendo-os em 3 lados;
3. Recheie com peças de roupa velha;
4. Utilize fita de velcro para fazer o fecho do 4º lado (assim será fácil de “desmanchar” o colchão coasionalmente para efeitos de lavagem e/ou substituição do recheio)
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Estes são apenas alguns exemplos, mas para obter dezenas de ideias práticas e simples, apresentadas de uma forma divertida, organizada e muito interactiva, recomendo o site:
Terça-feira, 30 de Outubro de 2007
No Emprego...
Não desperdiçar material só porque quem paga é o patrão.
Mesmo que o seu patrão seja muito mauzinho, desperdiçar material não é, de todo, a melhor forma de o castigar.
Muito embora o custo financeiro desse desperdício não seja directamente paga do seu bolso, poderá sê-lo indirectamente já que as consequências ambientais se irão reflectir na sua saúde, bem estar e qualidade de vida (e dos seus filhos, familiares, amigos e milhões de desconhecidos inocentes). Lembre-se que tudo aquilo que desperdiça (papel, lápis, caneta, parafuso, etc.) precisou de matéria-prima, precisou de energia para ser produzido, embalado e transportado; e, no processo, gastou recursos e gerou poluíção.
No Ginásio...
Não desperdiçar litros e litros de água no chuveiro. O preço da inscrição/mensalidade até pode parecer justificar o gasto, mas lembre-se que as zonas desérticas estão a avançar por todo o mundo e aqui mesmo, em Portugal, existem várias regiões em perigo; lembre-se os custos de purificação da água para que se torne potável são cada vez mais elevados (e é o consumidor quem paga!); lembre-se que os rios e fontes estão cada vez mais poluídos e os seus ecossistemas cada vez mais ameaçados; vai certamente lembrar-se de muitas outras coisas que agora me escapam, mas não esqueça aquelas pessoas que diariamente fazem dezenas de quilómetros – a pé – para ir buscar um balde de água para as suas mais básicas necessidades.
Na Rua...
Não deitar lixo para o chão. Isto é mais do que simplesmente ser verde – isto é não ser grunho! É coisa que não entendo: que prazer é que pode dar passar por uma rua onde vemos todo o tipo de porcaria pelo chão? E não venham dizer que não vale a pena, que ninguém tem cuidado. Ora essa, os outros ninguéns que se preocupem com eles, desde que você faça a diferença – pode ser até que haja algum ninguém que decida seguir-lhe o exemplo. Por exemplo, onde eu moro, ninguém se preocupa em retirar os cocós dos seus queridos cãozinhos, mas eu tiro os do meu e coloco no contentor - sempre. Os moradores de alguns prédios vedam os respectivos jardins para que o animais não possam ir lá “fazer as suas necessidades”, mas levam os seus cãozinhos aos jardins dos outros prédios – isto é ser o quê? Então, e eu vou ser “isso”, só porque todo o mundo ali é? Não, nem pensar! Eu tiro, não me custa nada; e pelo caminho ainda junto alguns dos papeis de publicidade que alguns “issos” resolvem atirar para a rua em vez de colocar no contentor, ou melhor ainda, no eco-ponto que é logo ali ao lado.
No WC Público...
Só porque não é você que paga a água e o papel será que tem mesmo que gastar 3 vezes mais do que aquilo que necessita?
No Automóvel...
Não acelere desalmadamente quando todo o mundo já viu que não há espaço para grandes progressões e vai ter que travar (também a fundo) logo a seguir – gastou combustível, calços de travão, embraiagem, etc. – e para quê?
Não vá de carro quando pode ir de transportes públicos – gasta combustível, aborrece-se com os outros automobilistas, queima tempo e paciência (e talvez também a carteira) à procura de estacionamento, etc.
Se não tem transportes públicos tente arranjar alguém com quem partilhar o uso da viatura – fica mais barato a ambos.
Mas para saber tudo, o melhor mesmo é consultar o blog que referi no meu post anterior...
Em casa...
Ah, mas em casa você não desperdiça , certo? Não, que a vida não está nada fácil!
Ora bem!
Terça-feira, 28 de Agosto de 2007
- Trocar uma lâmpada incandescente por uma fluorescente compacta que gasta menos 80% de energia.
- Desligar todos os aparelhos eléctricos e electrónicos quando não estão a ser utilizados.
- Os “leds” de presença dos aparelhos electrónicos que se mantêm acesos depois de desligado o aparelho, consomem uma quantidade apreciável de energia, pelo que devem ser desligados da tomada durante os períodos mais longos (noites/ausências). Uma maneira fácil de conseguir isso é ligando os aparelhos a uma régua de tomadas com interruptor que possa ser colocada num local acessível.
- Utilizar sempre as máquinas de lavar roupa e loiça na capacidade máxima.
- Ler o Guia da Eficiência Energética, disponível no portal eco da do site da EDP e onde encontra uma grande quantidade de conselhos e explicações úteis.
sinto-me: verrrde