. 20 mil árvores junto à A2...
Acer palmatum |
Camellia japonica |
Camellia sasanqua |
Cercis canadensis |
Chaenomeles lagenaria |
Cotoneaster sp. |
Euonymus alata |
Ficus carica |
Forsythia intermedia |
Ilex Cornuta 'Burford' |
Jasminum nudiflorum |
Juniperus chinensis 'Pfitzeriana' |
Magnolia grandiflora |
Magnolia stellata |
Malus sp. |
Photinia serrulata |
Pyracantha sp. |
Stewartia Koreana |
Taxus sp. |
Viburnum sp. |
As pessoas com preocupações ecológicas certamente já se terão perguntado qual a melhor opção em termos de impacto ambiental para a tradicional árvore de natal, certo?
Um árvore natural? Uma árvore artificial? Natural, mas proveniente de limpezas florestais? Natural, mas proveniente de quintas que as criam especificamente para esse fim?
Na minha (modesta) opinião: uma árvore natural, não! Uma arvore demora muitos anos a atingir o estado adulto pelo que não devem ser abatidas nem se deve ocupar terrenos para criação de árvores para abate sem que tenham atingido o estado adulto, já que é no estado adulto que a sua função de reciclagem do CO2 é mais eficaz. Mesmo que, nestas quintas, seja plantada uma árvore no local onde outra foi abatida, existem outros problemas como os pesticidas e fertilizantes utilizados para fazer “crescer” estas árvores. Quanto às árvores naturais, provenientes de limpezas florestais... bem , se não se importarem de todo de ter um pequeno e desengonçado pinheirinho na sala... então força! Confesso que não é o meu caso!
As arvores artificiais parecem, assim, reunir as condições para serem a melhor opção – são bonitas e duram vários anos. Mas (há sempre um mas...!), as árvores artificiais são feitas essencialmente à base de plástico ou vinil, derivados do petróleo como devem saber. Frequentemente contém chumbo. Isto significa um gasto significativo de energia na produção e eventual reciclagem (quando são recicláveis!) e um grande potencial foco de poluição.
Então em que ficamos? Sem árvore de Natal? Bem, eu tenho uma sugestão, que é a seguinte: adquirir uma árvore viva, em vaso. Não muito grande para poder crescer durante alguns anos dentro de um vaso que pode se mantido no exterior (varanda, por exemplo) durante o ano e ser trazida para dentro, para cumprir a sua função decorativa durante o mês de Dezembro (tendo em atenção que devem regar com frequência para que possa suportar a temperatura interior e secura do ar derivada dos sistemas de aquecimento de que necessitamos). Quando a árvore atingir uma dimensão que não permita mais continuar a viver dentro de um vaso escolham um local para a plantar. Quem tem jardim pode ir povoando o seu jardim, quem não tem, pode usar o jardim do seu prédio, ou de um amigo, ou um outro qualquer local (existem tantos pedaços de terreno não aproveitados nas nossas cidades) para plantar a “sua” árvore de Natal e depois fazer-lhe um visita de tempos a tempos. Giro mesmo é adquirir uma árvore para assinalar um marco importante na vida, como: a nossa primeira árvores juntos, a primeira árvore do nosso primeiro filho, etc., e ir assinalando a passagem do tempo através do crescimento da árvore.
As “árvores de Natal vivas” têm já uma expressão assinalável nos EUA, como podem comprovar explorando os links abaixo.
Green Holiday Solution: A Living Christmas Tree
How to Choose a Living Christmas Tree
How to Buy a Living Christmas Tree
How To Care for a Live Christmas Tree
Selection and Care of Christmas Trees
Imagem retirada de www.treehugger.com
Nota: Ontém fui a uma grande superficie de bricolage, e vi lá as árvores de que falo, protegidas com uma rede para não estragar as ramagens e com as raízes bem acondicionadas. Vi também, na mesma loja, um artigo que pode ajudar bastante quem se decida por esta opção: uma base com rodas onde poderão colocar o vaso e assim facilmente deslocá-lo de um lugar para outro. Existem em madeira ou em metal.
Castelo Branco
20 mil árvores junto à A23
O Governo Civil de Castelo Branco e a Scutvias, empresa concessionária da auto-estrada da Beira Interior, vão plantar 20.000 árvores junto à A23 nos próximos três anos. “É a maior iniciativa ambiental em que o Governo Civil já esteve envolvido até hoje”, destacou a governadora, Alzira Serrasqueiro. “Esta acção pretende contrariar os efeitos da poluição automóvel e sensibilizar as crianças e jovens para a temática da preservação ambiental”, sublinhou a governadora civil de Castelo Branco. Na iniciativa, os alunos das escolas do distrito de Castelo Branco vão ser convidados a plantar árvores nos terrenos que circundam os nós da A23, desde Gardete até Belmonte Norte. Segundo Alzira Serrasqueiro, a iniciativa deverá arrancar no último trimestre deste ano. Até final do ano, está prevista a plantação de seis mil árvores. A acção abrange 17 nós que se distribuem ao longo de 115 quilómetros da A23.
Numa primeira fase, haverá um concurso para todas as escolas do distrito, de todos os níveis de ensino, para concepção do logótipo da acção, com o objectivo de ser impresso em t-shirts que serão usadas por crianças e jovens durante a segunda fase, de plantação. “A ideia surgiu ao fazermos o balanço de outras actividades conjuntas entre o Governo Civil e a Scutvias, nomeadamente na área cultural”, explicou Alzira Serrasqueiro. “Não nos queremos substituir ao trabalho de preservação ambiental que devem ter as autarquias e as empresas. Aliás, esta iniciativa pretende servir de exemplo para outras entidades”, realçou. Para a escolha do tipo de árvores a plantar e a sua origem, a iniciativa vai contar com o apoio de serviços da administração pública ligados à floresta. A iniciativa faz parte do plano de actividades do Governo Civil de Castelo Branco para os últimos três meses de 2007.
Além de actividades ligadas à representação governamental no distrito e à articulação entre forças de segurança e protecção civil, o plano inclui ainda várias actividades pedagógicas sobre segurança rodoviária dirigidas às crianças.
Até final do ano, haverá um concurso de dramatização alusivo ao tema “Vamos dar um Passeio”, dirigido às crianças dos jardins de infância, e também o concurso “Ver e Ser Visto”, nas salas de aula e com acções de rua realizadas pelos alunos com a colaboração das forças de segurança, dirigidas à população.
in Diario As Beiras Online, 17/09/2007
Espero que este não seja um exemplo isolado. Espero que seja um exemplo a seguir junto a TODAS as auto-estradas de Portugal.