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Há um blog, do qual já aqui falei, que visito regularmente e onde encontro, também regularmente, posts que me interessam de forma muito particular.
Foi o que aconteceu na semana passada. Passei pelo Ecos do Tempo e deparei-me com o post “RIQUEZA OU POBREZA”. Pode-se dizer deste post, que se trata de uma escala que classifica uma zona residêncial entre “muito rica” ou “muito pobre”, de acordo com a quantidade de lixo que a rodeia.
Este post veio muito a propósito porque, embora já tenha mandado umas bocas aqui e aqui, acerca do lixo que as pessoas atiram para a rua, andava na calha um post mais a sério sobre este assunto.
Sempre me incomodou que na cidade onde moro, que é uma cidade dita “turística”, os seus habitantes (já para não falar nos serviços camarários, que nem vale a pena!) fossem tão pouco cuidadosos com a imagem que dão do seu espaço a quem está de visita. De passagem por diversos bairros residenciais, sejam “ricos” ou “pobres”, vemos com frequência lixo nas ruas e nas (poucas!) zonas verdes que envolvem os prédios ou urbanizações. E não se trata de resíduos orgânicos, do tipo: erva a crescer desgovernadamente a invadir passeios, relvados e canteiros (também lá está!); mas sim de lixo que pertence no contentor, ou melhor: no EcoPonto. São embalagens de toda a espécie e feitio, pontas de cigarro, papeis de publicidade e até cartas que saem directamente da caixa do correio para o passeio, sacos plásticos, etc. Será que as pessoas ainda não perceberam que a sujidade espalhada em volta da zona onde habitam se reflecte nelas próprias? O que pensará uma pessoa que visita essa área pela primeira vez, dos seus habitantes?
O sitio onde moro, não é excepção. Além de ter os pequenos espaços ajardinados completamente sujos com dejectos caninos (que os donos não limpam!), também se encontram por lá toda a espécie de lixos. Permitir que as crianças pequenas brinquem nesses espaços, é impensável.
Ora eu, para poder criticar tenho que fazer diferente, certo? Por exemplo: tenho cão há apenas dois meses e meio, tempo suficiente para perceber que não custa assim tanto sair de casa com uma folha de jornal dobrado no bolso para apanhar o “cocó” que o bicho faz e depois colocar no contentor. Qual é o problema? Além disso, durante o passeio ainda me dou ao trabalho (tola! dirão muitos...!) de apanhar algumas das porcarias que encontro pelo caminho e de as deixar num dos muitos contentores disponíveis ou, até mesmo, no EcoPonto.
Depois de ler o post da Luisa, não pude deixar de pensar que, apesar de provavelmente me apelidarem de “tola”, na realidade estou a contribuir para a riqueza da vizinhança (!!). Espero ter algum sucesso, porque a zona onde eu moro chama-se “Quinta da Esperança” e... quem espera sempre alcança...!