Onde plantar?
Se vamos ter plantas, naturalmente temos que as plantar em algum lugar. Para uma varanda o mais lógico, prático e económico será naturalmente optar por vasos. Chegada esta conclusão, podemos passar à pergunta seguinte: que vasos? Existe no mercado uma vasta gama de vasos e floreiras que não facilita a escolha. No entanto podemos começar por levar em consideração os seguintes aspectos:
1. Peso
O peso é um factor importante a ter em consideração. Seria óptimo saber exactamente qual o nível de peso que a nossa varanda está projectada para suportar. Ao avaliar o peso de um vaso, devemos considerar:
a) o tipo de material de que é feito (peso quando vazio)
b) o peso quando cheio de terra e plantas
c) o peso quando cheio e molhado
Se duvidarmos da capacidade de suporte da varanda ou soubermos que de facto não está projectada para suportar grandes pesos, temos as seguintes hipóteses
- Colocamos apenas 1 ou dois vasos grandes com um cuidado arranjo de plantas
- Colocamos uma quantidade maior de vasos, mas de pequenas dimensões
- Escolhemos vasos de materiais leves (p. ex. plástico)
2. Tamanho
Depois de avaliada a questão do peso, o tamanho de um vaso deve corresponder ao porte das plantas que lá vão ser colocadas. Naturalmente, um arbusto grande ou uma pequena árvore necessita de um vaso consideravelmente maior do que um gerânio.
Um vaso de grandes dimensões tem ainda uma vantagem ao nível da irrigação, pois devido à maior quantidade de terra que armazena esta tem menor tendência para secar rapidamente, o que é uma característica dos vasos pequenos.
3. Material
Podemos encontrar à venda diversos tipos de vasos em materiais tão diferentes como:
- Pedra
Lindos. Geralmente conferem aspecto clássico. e imponente. Têm a desvantagem de serem muito pesados e geralmente bastante caros, além de não ser fácil encontrar uma grande variedade.
- Cimento areado
Geralmente são atraentes, fáceis de encontrar em diversos estilos e bastante económicos. São muito resistentes, mas pesados.
- Sintéticos (plástico, resina, fibra de vidro)
Podem ser mais ou menos bonitos, a variedade é grande. Alguns imitam na perfeição o barro, outros apresentam um design moderno e arrojado. O plástico é a opção mais económica e também a mais fácil de encontrar. São leves e resistentes.
- Barro e cerâmica
São normalmente muito atraentes, mas têm a desvantagem de serem pesados e de se poderem quebrar. O barro, quando não vidrado, tem ainda a desvantagem de permitir a evaporação da água através da sua superfície.
- Madeira
São muito decorativos e dão um aspecto acolhedor a qualquer espaço. O seu maior problema é a resistência às intempéries que depende muito da qualidade da madeira e/ou do tratamento a que foi submetida. Os exemplares mais resistentes são também normalmente os mais caros.
- Zinco e Aço inoxidável
São uma excelente escolha para quem pretende um ar moderno e despretensioso, mas com requinte. Podem ser bastante dispendiosos e se não tiverem um tratamento impermeabilizante podem enferrujar ou manchar com facilidade.
Para finalizar deixo mais uns quantos conselhos avulso:
- A variedade de materiais em que se apresenta um vaso, tem a ver também com o facto de que qualquer recipiente pode ser convertido num vaso, desde latas de tinta ou de conservas, a velhos alguidares de plástico. Com um pouco de criatividade e alguma tinta podem bem ser transformados em originais vasos.
- Todo e qualquer vaso deve ter um ou vários buracos no fundo para escoamento de água (nada mata uma planta mais depressa que o excesso de água).
- Dependendo do local escolhido para colocar o vaso, pode ser necessário complementá-lo com o respectivo pratinho para acolher a água excedente.
- Vasos que possuam um fundo para armazenamento de água podem revelar-se muito úteis para quem tem pouco tempo ou pouca paciência para andar sempre a regar plantas.