Quinta-feira, 31 de Janeiro de 2008
O Dr Hadwen Trust for Humane Research, apoiado por organizações de defesa dos animais e dos consumidores de toda a Europa, lançou uma grande petição de âmbito europeu. Esta petição serve para pedir aos legisladores da União Europeia que usem esta oportunidade para porem em prática os esforços adequados para o desenvolvimento e implementação de métodos não-animais, assim potencialmente salvando milhões de animais de laboratório e melhorando a qualidade da investigação e da experimentação.
Por favor, assine a petição agora - é vital que nós possamos demonstrar que os cidadãos da UE estão unidos no pedido do fim da experimentação animal na Europa. Ambicionamos reunir milhares de assinaturas e comprometemo-nos a levar a sua mensagem directamente para Bruxelas, num momento-chave deste processo legislativo.
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Quarta-feira, 30 de Janeiro de 2008
O problema do lixo continua a girar na minha cabeça. Não sei se é por ter sempre tanto que limpar lá por casa; se é pelo descuido dos vizinhos que deixam o lixo espalhado na rua; se foram as recentes noticias sobre Nápoles... Enfim, só sei que é um assunto que me preocupa cada vez mais. Por isso também, procuro saber cada vez mais sobre ele.
No outro dia deu-me a curiosidade de saber quanto tempo demorariam os produtos a decompor? Já fazia uma ideia de alguns, mas quiz saber mais. E fiquei a saber que, na Natureza e ao ar livre os seguintes produtos teriam os seguintes tempos aproximados de decomposição:
Material | Tempo de Degradação |
Aço | 10 a 100 anos |
Alumínio | Mais de 500 anos |
Cerâmica | indeterminado |
Chicletes | 5 anos |
Cordas de nylon | 30 anos |
Esponjas | indeterminado |
Filtros de cigarros | 1 a 5 anos |
Isopor | indeterminado |
Madeira | 6 meses |
Borracha | indeterminado |
Papel e papelão | 3 de 6 meses |
Plásticos | 50 a 450 anos |
Restos orgânicos | 6 a 12 meses |
Vidros | Mais de 4000 Anos |
Pano | 6 meses a 1 ano |
Fraldas descartáveis | Mais de 450 anos |
Nota:
Estes dados foram compilados dos seguintes sites:
Terão certamente reparado que em cima sublinhei o facto dos tempos apresentados serem ao "ar livre". Isso deve-se ao facto de o óxigénio e a água serem dois factores importantes no processo de decomposição do lixo. Para haver uma decomposição rápida e eficiente, a circulação de ar é fundamental. Por isso é que quem faz compostagem caseira sabe que é recomendável mexer periódicamente os resíduos.Nos aterros isso não acontece, porque o lixo fica amontoado em grandes pilhas onde o óxigénio e a água são escassos. E mais, devido ao aumento sucessivo da produção de lixo pelas populações, os responsáveis pelos aterros (em todo o mundo) são obrigados a fazer uma compressão maior do lixo para prolongar o seu tempo de utilização o que reduz ainda mais a circulação de ar aumentando, de forma ainda desconhecida, o tempo de decomposição dos materiais ali depositados.
É sem dúvida fundamental que comecemos sem demoras a reduzir a quantidade de lixo que produzimos e a educar as novas gerações nesse sentido.
Sugestão:
Depois de ler a tabela acima, jogue um joguinho de The Garage Graveyard Game.
Quarta-feira, 23 de Janeiro de 2008
O tempo voa e não tarda nada está na hora de começar a planear as próximas férias.
Para quem tem o prazer (e a possibilidade!) de sair para passar alguns dias longe de casa (dentro ou fora do país) e se costuma alojar num hotel ou similar, pode ser interessante saber quais são as estruturas hoteleiras mais ”verdes”. E pode fazê-lo facilmente consultando o site do projecto “Diploma CHAVE VERDE”.
"[...]A Campanha “Chave Verde” é um programa de qualidade ambiental e educação ambiental, de âmbito internacional, que pretende acolher na sua rede todas as estruturas hoteleiras que se preocupam com um melhor ambiente, e que acreditam que, ter boas práticas ambientais, é um desejo cada vez maior dos seus clientes."
Este é um projecto internacional, e para conhecer os outros países aderentes e as estruturas hoteleiras galardoadas em cada um deles, consulte o site internacional.
Terça-feira, 22 de Janeiro de 2008
R é uma letra que há muito se tornou um símbolo do “estilo verde”. É por R que se iniciam uma série de palavras-chave para a alteração do estilo de vida moderno adequando-o ao necessário respeito pela natureza e contribuindo activamente para a salvação do planeta.
Reciclar - Reduzir - Reutilizar - Reaproveitar - Remodelar
O mais engraçado é que algumas destas palavras interagem umas com as outras. Por exemplo: ao reutilizar e ao reaproveitar está simultaneamente a reduzir e, de certa forma, a reciclar.
Pessoalmente gosto muito de reaproveitar. Agrada-me o desafio de olhar para um objecto e arranjar uma forma de o reinventar para que possa continuar a ser-me útil, salvando-o de ir para o lixo.
Durante a última época festiva apareceu-me uma pequena caixa de esferovite que originalmente serviu para o acondicionamento de uns artigos em cerâmica. Por se tratar de um material de difícil reciclagem e não bio-degradável, tinha que lhe arranjar um destino que não fosse o lixo. Habitualmente reutilizo este material desfazendo-o em pequenos pedaços que uso para fazer a camada de drenagem nos meus vasos, mas não tinha plantas para envasar e, além disso, a dita caixinha era tão jeitosa...! Por outro lado tinha uma data de bolbos à espera que lhes comprasse vasos ou floreiras para os plantar. Então decidi converter a caixa numa floreira. Foi bastante fácil, ora vejam:
1. Comecei por lhe fazer alguns furos no fundo (neste caso foram 6) para o escoamento da água. A maneira mais fácil de fazer furos neste tipo de material é utilizando uma vara de metal aquecido no fogão (pode ser uma chave de fendas). | | |
| 2. Depois, peguei nas tintas da minha filha (guache) e fiz uma mistura que deu um resultado meio-tijolo-meio-roxo e cobri toda a superfície da caixa. (Atenção que o esferovite é bastante impermeável por isso a cobertura não ficou muito uniforme e ficou bastante mais clara que a cor original.) Deixei secar durante a noite. (demora a secar por ser uma superfície difícil). No dia seguinte escureci e engrossei a mistura original e apliquei umas riscas. Pintei também uma covete de isopor (daquelas da carne), para servir de prato, e deixei tudo a secar durante outra noite. | |
3. De seguida era preciso impermeabilizar a pintura (o guache é solúvel na água, como certamente sabem) para que a nova floreira pudesse ganhar um espaço na varanda. Para isso usei cola branca de madeira (em pote, não em bisnaga). Comprei um pequeno pote e pincelei por cima da superfície pintada. Fica tudo muito branco, como podem ver, mas esta cola seca transparente (*) deixando o acabamento com um leve brilho acetinado, bem bonito. (*) verifiquem na embalagem que a cola é transparente depois de seca, porque existem variedades em que isso não acontece. Em caso de dúvida consultem o funcionário. | | |
| 4. E cá está o resultado final. Uma floreira onde plantei alguns dos meus bolbos e que agora aguardo ansiosamente me presenteiem com umas belas flores (lá mais para a Primavera, claro!). Ficou baratíssimo e nem deu assim muito trabalho, ao todo devo ter gasto umas 2 horas e meia neste projecto (ou menos!). | |
Segunda-feira, 14 de Janeiro de 2008
Os oceanos necessitam da sua ajuda! Este é o título da mais recente campanha da Greenpeace a decorrer em Portugal, na qual todos podemos (e devemos!) participar na qualidade de consumidores.
Desde há séculos que exploramos as riquezas dos oceanos como se de recursos infinitos se tratassem, mas não é bem assim. Antes pelo contrário e, nas últimas décadas, a ambição desmedida, a pesca intensiva (muito superior às necessidades) e desregrada causou já alguns danos irreparáveis nos ecossistemas dos oceanos. Caso não haja uma inversão atempada destes hábitos, poderá conduzir à sua extinção com consequências que eu nem me atrevo a imaginar... Enquanto consumidores, temos o poder e a obrigação de exigir que a apanha e comercialização de peixe seja feita de forma sustentada. É neste sentido que a campanha do Greenpeace pretende actuar. No entanto a Greenpeace necessita de obter dados para a elaboração dos seus estudos, e é aí que a nossa colaboração é necessária.
Para colaborar nesta campanha, que se desenvolve em três passos, deverá:
- Consultar a lista de supermercados e a lista de espécies sob vigilância; e munir-se do formulário;
- Recolher, no supermercado, de forma discreta, os dados necessários para preencher formulário;
- Devolver o formulário preenchido à Greenpeace
Quarta-feira, 9 de Janeiro de 2008
Reduzir a quantidade de lixo que produzo tem sido uma das minhas preocupações já desde há algum tempo. Há muitos, muitos, pequenos hábitos que se podem ir alterando neste sentido. Mas não precisamos fazer tudo de uma vez. A melhor maneira é irmos introduzindo alterações no nosso quotidiano aos poucos. Alguns desses pequenos hábitos foram já conquistados e passaram ao estatuto de hábitos estabelecidos. Por exemplo:
No emprego:
- Comprei uma chávena de café e uma caneca para o chá, assim eliminei o uso de copos de papel plastificado e de plástico.
- Tiro, sempre que possível, fotocópias e impressões em frente e verso.
- Utilizo a parte de trás de documentos inúteis e não confidenciais, como blocos de apontamentos.
- Dou preferência ao envio documentos em formato digital, por e-mail.
Em casa:
- Utilizo t-shits velhas e outros artigos de tecido como panos para vidros, chão e móveis.
- Compro sempre que possível produtos (p. ex.: detergentes) em recarga.
- Reutilizo frascos de vidro e latas como sítios para guardar botões e outros artigos de costura, pequenos brinquedos, sacos de plástico, pinceis, lápis e canetas de cor, etc.
- Evito o esferovite, mas aquele que não consigo evitar corto em bocadinhos e reutilizo como camada de drenagem nos vasos de plantas.
- Calçado velho e prestes a ir para o lixo é reciclado como brinquedo para o meu novo cachorro, que faz a trituração inicial para facilitar a decomposição.
- Alguma roupa já não utilizada também pode ser transformada em cama para cães e gatos.
Dica:
Pode fazer uma cama nova para o seu cão/gato assim:
1. Corte dois rectângulos de tecido de acordo com o tamanho (dando algum espaço extra para contar com o enchimento);
2. Una os dois rectângulos cosendo-os em 3 lados;
3. Recheie com peças de roupa velha;
4. Utilize fita de velcro para fazer o fecho do 4º lado (assim será fácil de “desmanchar” o colchão coasionalmente para efeitos de lavagem e/ou substituição do recheio)
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Estes são apenas alguns exemplos, mas para obter dezenas de ideias práticas e simples, apresentadas de uma forma divertida, organizada e muito interactiva, recomendo o site:
Terça-feira, 8 de Janeiro de 2008
Nas duas últimas semanas andei a matutar sobre o que deveria escrever no meu primeiro post de 2008. Não me consegui decidir entre fazer um balanço de 2007 ou atirar-me logo à elaboração de uma lista de resoluções para 2008. Acabei por abandonar ambas as ideias porque não consegui atinar com uma forma de as transformar em um post (ou dois) interessante. O balanço de 2007 poderia pecar por defeito e, por outro lado, as resoluções para 2008 poderiam diluir alguns assuntos que pretendo abordar de forma mais particular. Além disso, não foi em 2007 que me comecei a preocupar com o ambiente e com o meu impacto sobre ele. Também não será em 2008 que vou conseguir reduzir o meu impacto a zero (se calhar, nem nunca!), mas o que importa é que vou continuar a tentar modificar os meus hábitos e a substitui-los por opções mais verdes. Para tal continuarei fiel à velha máxima: REDUZIR – REUTILIZAR – RECICLAR.
Neste primeiro post de 2008 venho dizer-vos que, apesar de as questões ambientais me preocuparem profundamente e considerar que é a minha obrigação viver de forma a preservar o planeta para que as próximas gerações possam desfrutar dele (pelo menos) da mesma forma que eu tive oportunidade de o fazer; não sou fundamentalista. Não penso que seja necessário abdicar sumariamente de todos as inovações e confortos da vida moderna. A transmissão dessa ideia só pode, na minha opinião, afastar as pessoas desta causa. A minha ideia é que se caminhe na direcção da construção de um mundo melhor adoptando atitudes fáceis e simples. Para conquistar adeptos, em primeiro lugar há que demonstrar às pessoas os benefícios directos (muitas vezes a tomada de consciência ecológica passa pela carteira!) e/ou como tornar mais divertidos os seus novos hábitos verdes. As minhas sugestões base, são:
- Ser "forreta". O desperdício é um flagelo. Ao adquirirmos coisas de que não necessitamos verdadeiramente, estamos inconscientemente a ficar mais pobres. Em primeiro lugar porque tudo custa dinheiro, em segundo lugar porque se não tem utilidade torna-se lixo e esse lixo pode ficar guardado em casa, privando-nos de espaço; ou ser deitado fora para acabar por ser depositado nalgum aterro sanitário onde, além de ocupar um espaço, vai entrar num período de decomposição mais ou menos longo e emitir resíduos mais ou menos tóxicos, contribuindo para nos roubar um bem muito mais precioso que o dinheiro: a saúde. E os candidatos Nº 1 a esta consciencialização são as crianças, naturalmente. Não só porque se se habituarem desde cedo a serem selectivos vão ser adultos responsáveis, mas também porque pouparão muito dinheirinho aos pais.
- Ser "poderoso". Enquanto consumidores raramente nos apercebemos do poder que temos. Na realidade é o consumidor quem define o mercado. É quem define o que é produzido e como é produzido. Existem no mercado muitos produtos que podem parecer apelativos por apresentarem um baixo preço, mas que na realidade são uma farsa atendendo à baixíssima qualidade de produção, o que vai fazer o consumidor gastar várias vezes mais dinheiro para usufruir desse produto durante um determinado período de tempo (já que terá que o substituir) do que se tivesse começado por adquirir o mesmo produto, mas de qualidade superior, embora um pouco mais caro. Então se, enquanto consumidores, optarmos por adquirir apenas produtos de melhor qualidade, embora em menor quantidade, isso irá fazer elevar os padrões de produção (já que os produtos baratos não terão escoamento) e a seu tempo farão também baixar os preços (porque se vendem mais).
- Ser patriota. Quando vamos às compras podemos habituar-nos a dar preferência aos produtos produzidos o mais próximo possível. Dessa forma, estamos a contribuir para dinamizar a economia local e a criação de empregos. Por outro lado estamos a contribuir para reduzir custos de transporte/embalagem e a correspondente poluição. E mais, os produtos frescos (frutas, vegetais, etc.) para poderem suportar as longas viagens e ainda poderem aguentar algum tempo até serem vendidos, normalmente são sujeitos à adição de químicos ou refrigerações que reduzem a sua natural qualidade. A origem de cada produto deve estar em local bem visível para identificação por parte do consumidor, não custa muito dar uma olhada. Os restantes produtos que tiramos das prateleiras dos supermercados estão invariavelmente marcados por código de barras e através dos 3 primeiros dígitos de cada código pode-se identificar a origem do mesmo.
- Ser activo. Muitas das nossas atitudes menos verdes têm por base um dos 7 pecados originais: a preguiça. Eu sei que o estilo de vida actual é demasiado exigente e que as pessoas chegam ao final do dia exaustas e sem paciência. Este estilo de vida leva as pessoas a afastarem-se mais e mais da natureza e a viverem em mundos artificias onde não poderão nunca ser felizes já que entram numa guerra inconsciente com a sua génese. Não têm animais em casa, para não terem o trabalho de limpar, de passear, de dar de comer... esquecendo a companhia, o afecto, o exercício de que poderiam usufruir (ganhariam energia!). Não têm plantas em casa, para não terem trabalho de dar água, de tirar as folhas secas, mudar a terra, adubar, tratar das pragas... esquecendo que, enquanto fazem essas tarefas poderiam estar a dissipar stress, a reequilibrar o seu organismo, pelo contacto com os seres pelos quais o Homem esteve rodeado tantos milhares de anos (ganhariam paciência!). Para “não terem (mais) trabalho” preferem viver em locais assépticos e despidos de vida... esquecendo que muitos dos produtos com que diligentemente limpam o seu espaço, emanam invisivelmente vapores tóxicos e que a ausência total de “vida” debilita o sistema imunológico (candidatam-se a doenças: depressão crónica, asma, etc.). Separar lixo para reciclar, e ter 4 caixotes em vez de um só? Ter que andar não sei quanto mais para deitar fora o lixo reciclavel? Isso dá muito trabalho! - Aqui, confesso que lhes dou razão. Devia haver muitos mais eco-pontos, tantos quantos contentores de lixos orgânicos ou não recicláveis. Mas também aqui podemos ser mais activos, por exemplo, aproveitem aqueles dias em estão chateados (mesmo chateados) para se agarrarem ao computador e dispararem e-mails para todo o lado a reclamar a instalação de um eco-ponto à porta de vossa casa (porque não?). Chateiem a Junta de Freguesia, a Câmara Municipal, a empresa de recolha de resíduos da vossa área, a Sociedade Ponto Verde. Quando acabarem já devem ter largado bastante stress!
- Ser criativo. Tornar os nossos hábitos diários mais amigos do ambiente não significa ter que enveredar por uma vida de sacrifícios. Se lá em casa tornarem a limitação de tempo no duche numa competição, em que aquele/a que demorar mais tempo é quem tem que executar uma qualquer tarefa doméstica, ou tem que usar uma peça de roupa ridícula, fica bem mais divertido. Ou então, se começarem a pôr de lado, numa caixa, o dinheiro que têm conseguido poupar com os novos hábitos verdes (poupar electricidade, água, combustível, detergentes) para incrementar as férias da família, ir a um espectáculo, etc., também será uma boa recompensa. E se usarem a imaginação para reciclar alguns objectos que estavam destinados ao lixo e transforma-los em alguma coisa útil, pode ser uma boa forma de entreter os miúdos naquelas tardes de Domingo chuvosas em que não dá para sair.
- Ser audaz. Por vezes desenvolvemos determinadas aversões que podem não ter verdadeiramente razão de ser. Por exemplo: andar de carro particular ou de transportes públicos? Nas grande cidades onde a rede de transportes públicos é também a melhor e mais organizada, milhares de pessoas sujeitam-se diariamente à tortura de passar horas presas dentro de um carro (espaço menor que uma cela de prisão) em intermináveis engarrafamentos, sujeitas ao barulho, irritação, fumos, etc. E fazem-no convencidas de que estão a tomar a melhor opção de transporte (mais rápido, mais seguro, mais confortável...!!). Mas será que é mesmo assim? Quantas destas pessoas é que já experimentaram fazer o mesmo trajecto de transporte público? E quantas o terão experimentado recentemente, para ver se houve melhorias? E as pessoas que têm um problema de saúde como excesso de peso ou colesterol elevado, por exemplo? Qual será a solução que adoptam ? Exclusivamente a via medicamentosa, apesar de artificial e cara? Ou a incorporação de hábitos mais saudáveis que possam incluir a substituição de algumas deslocações motorizadas por deslocações a pé ou de bicicleta? Se alguma solução mais verde não funcionar de todo convosco, tudo bem – não é nenhum drama – desde que não a rejeitem sem antes experimentar!. Para quem não está habituado, uma destas experiências pode revelar-se tão excitante como qualquer desporto radical. Bungee jumping? Nã... prefiro ir a pé!!!
Em resumo, podemos – e devemos – continuar com a nossa vida, não andando para trás, mas continuando a andar para a frente. Não abdicando dos nossos hábitos, mas melhorando-os, adaptando-os à nova realidade, ou melhor à nova e imperiosa necessidade. O mais importante é ir tomando atitudes, mesmo que pareçam pequenas ou insignificantes. O pior seria continuar indiferente.
Mais uma vez, um bom ano para todos!