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Quinta-feira, 22 de Novembro de 2007

Jardinagem vertical

Muitas pessoas afirmam detestar tratar de plantas. Qualquer tipo de contacto com a terra e com seres vegetais está fora de questão. As justificações utilizadas são sempre as mesmas: falta de apetência, falta de jeito, falta de paciência, falta de tempo e falta de espaço. Quanto às três primeiras, penso que nenhuma delas seja inata, mas sim adquirida; ao longo do tempo, com a experiência e insistência vai-se aprendendo a apreciar, vão-se adquirindo conhecimentos e vai-se multiplicando a paciência. Quanto à falta de tempo... bem! Isso não é desculpa! Como a maioria das mulheres portuguesas tenho uma vida caótica, repleta de afazeres diários e mal tenho tempo para respirar, mas tenho (e trato de) cerca de 50 vasos. Então se eu consigo dar conta de 50... será que não se consegue dar conta de 2, 3, ou até... de 5??? Hum... desconfio que no fundo, no fundo, quem não gosta de tratar de plantas, na realidade, nunca experimentou!
Finalmente chagamos à última das desculpas mais habituais: a falta de espaço. Mas para se ter meia dúzia de vasos é necessário ter um propriedade de vários hectares? Um “pequeno T2” não serve? Bem, se me disserem assim: “pois é, mas eu só tenho uma varanda e gostava de tirar bom partido dela, sem ser apenas enchê-la de vasos!!”, tudo bem. Mas para espaços pequenos (e não só!) tenho uma grande solução: um jardim vertical ! (!!...?) Eu explico. Existem várias abordagens possíveis:
 
Versão “DIY”
Para quem gosta de deitar mãos à obra e produzir coisas de que se possa orgulhar. Não há nada melhor para o égo do que poder dizer: Fui eu que fiz!
  • Este 1º exemplar é complexo: tem treliças para suportar o crescimento de plantas trepadeiras, pequenas plataformas para apoiar vasos, e para incrementar o projecto foi instalada uma casinha para pássaros e um bebedouro. Veja aqui mais detalhes sobre este projecto.
    Para quem não é muito dado aos trabalhos manuais, nem tem lá em casa ninguém a quem possa “encomendar” o serviço, pode sempre inspirar-se e criar a sua própria versão para mandar fazer a um profissional.
     
  • Mas há projectos mais simples, que não necessitam conhecimentos de carpintaria como esta composição de vasos sugerida no blog Cheiro de Mato, em 09/11/2007, ou as disposições de parede apresentadas em, 16 e 19/10/2007 e 05/11/2007, ou ainda a variante de 22/10/2007.

Versão “Take away”

Ter a papinha toda feita e ainda por cima de maneira original e bonita pode ser muito agradável, desde que estejam dispostos a pagar por isso.
  • Começo por mostrar umas composições de vasos que podem ser adquiridos, através da internet, no site verticalgardening.com, com preços que variam entre os 20$ e os 50$. O site não faz referência à possibilidade de fornecerem para fora dos EUA, por isso aconselha-se qualquer eventual interessado a contactar previamente a empresa. (desconfio que os portes e despesas alfandegárias serão tão, ou mais, caras que o produto!!)

  • Verti-Gro é uma empresa especializada em sistemas de plantação na vertical, para plantações industriais ou particulares.

  • Living Tapestries apresenta-nos a sua versão, muito original, de uma vedação ajardinada.
  • The Vertical Garden, mais uma empresa americana que produz uma original versão de vasos empilháveis.
Versão “à séria”
Os exemplos apresentados anteriormente podem ser muito interessantes, mas não têm qualquer comparação com o trabalho de Patrick Blanc, biólogo francês criador do "le mur végétal”, ou paredes vivas. Meio biólogo, meio arquitecto, este senhor criou um espantoso sistema que permite cobrir de vegetação qualquer parede interior ou exterior, de qualquer edifício, sem necessidade de terra – uma técnica conhecida como hidroponia - e que já lhe valeu diversos prémios em todo o mundo. O maior interesse destes projectos reside no facto de não se tratarem de projectos meramente estéticos, já que estes muros vegetais têm objectivos bem definidos ao nível da climatização e filtragem do ar nos edifícios onde se encontram instalados. Conheça aqui, em pormenor, o trabalho fabuloso deste verdadeiro artista.
 
A jardinagem vertical é actualmente um conceito em franca expansão atendendo à escassez de espaço para plantio nas cidades, aliado a um cada vez maior interesse na jardinagem em meio urbano. É também um conceito muito abrangente, pois pode tratar-se de um pequeno conjunto de vasos empilhados, ou de uma estrutura de suporte a vasos e plantas, ou de uma jardineira elevada, ou de um conjunto de vasos pendurados na parede, etc, etc, etc...
 
Daí deixar-vos, de seguida, um conjunto de sites que vão ajudar a explorar e compreender melhor os diferentes aspectos deste conceito. Espero que gostem.
http://lancaster.unl.edu/hort/Articles/2002/Vertical.shtml
http://mastergardenproducts.com/gardenerscorner/vertical_gardening.htm
http://www.no-dig-vegetablegarden.com/vertical-gardens.html
http://www.verticalgardeningtips.com/
http://forums.gardenweb.com/forums/vertical/
http://www.thegrowspot.com/know/f5/vertical-gardens-living-walls-53838.html
http://www.jardineiro.net/br/artigos/espiral_de_ervas.php
publicado por iGreen às 23:02
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Terça-feira, 20 de Novembro de 2007

O lixo, a rua e eu...

Há um blog, do qual já aqui falei, que visito regularmente e onde encontro, também regularmente, posts que me interessam de forma muito particular.

Foi o que aconteceu na semana passada. Passei pelo Ecos do Tempo e deparei-me com o post “RIQUEZA OU POBREZA”. Pode-se dizer deste post, que se trata de uma escala que classifica uma zona residêncial entre “muito rica” ou “muito pobre”, de acordo com a quantidade de lixo que a rodeia.

Este post veio muito a propósito porque, embora já tenha mandado umas bocas aqui e aqui, acerca do lixo que as pessoas atiram para a rua, andava na calha um post mais a sério sobre este assunto.

Sempre me incomodou que na cidade onde moro, que é uma cidade dita “turística”, os seus habitantes (já para não falar nos serviços camarários, que nem vale a pena!) fossem tão pouco cuidadosos com a imagem que dão do seu espaço a quem está de visita. De passagem por diversos bairros residenciais, sejam “ricos” ou “pobres”, vemos com frequência lixo nas ruas e nas (poucas!) zonas verdes que envolvem os prédios ou urbanizações. E não se trata de resíduos orgânicos, do tipo: erva a crescer desgovernadamente a invadir passeios, relvados e canteiros (também lá está!); mas sim de lixo que pertence no contentor, ou melhor: no EcoPonto. São embalagens de toda a espécie e feitio, pontas de cigarro, papeis de publicidade e até cartas que saem directamente da caixa do correio para o passeio, sacos plásticos, etc. Será que as pessoas ainda não perceberam que a sujidade espalhada em volta da zona onde habitam se reflecte nelas próprias? O que pensará uma pessoa que visita essa área pela primeira vez, dos seus habitantes?

O sitio onde moro, não é excepção. Além de ter os pequenos espaços ajardinados completamente sujos com dejectos caninos (que os donos não limpam!), também se encontram por lá toda a espécie de lixos. Permitir que as crianças pequenas brinquem nesses espaços, é impensável.

Ora eu, para poder criticar tenho que fazer diferente, certo? Por exemplo: tenho cão há apenas dois meses e meio, tempo suficiente para perceber que não custa assim tanto sair de casa com uma folha de jornal dobrado no bolso para apanhar o “cocó” que o bicho faz e depois colocar no contentor. Qual é o problema? Além disso, durante o passeio ainda me dou ao trabalho (tola! dirão muitos...!) de apanhar algumas das porcarias que encontro pelo caminho e de as deixar num dos muitos contentores disponíveis ou, até mesmo, no EcoPonto.

Depois de ler o post da Luisa, não pude deixar de pensar que, apesar de provavelmente me apelidarem de “tola”, na realidade estou a contribuir para a riqueza da vizinhança (!!). Espero ter algum sucesso, porque a zona onde eu moro chama-se “Quinta da Esperança” e... quem espera sempre alcança...!

publicado por iGreen às 22:51
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Sexta-feira, 16 de Novembro de 2007

(4) Terraços de sonho...

A secção de jardinagem do HGTV (Home and Garden TV) é um espaço repleto de informação útil para quem gosta de jardinar.
Para quem não conhece ainda, este é o site do canal americano com o mesmo nome. Imaginem! Um canal de televisão totalmente de dedicado às coisas da casa e do jardim. Fabuloso! Os jardins de terraço e de varanda encontram-se na secção “Other”, que está debaixo de: Gardening / Landscaping / Design, mas é mais fácil fazer uma pesquisa por “rooftop garden” e depois ir percorrendo os vários resultados. Neste site vão encontrar não só fotos bonitas para servirem de inspiração, como também artigos de informação concreta para a realização dos projectos, situações de “antes” e “depois”, etc. Muito bom!
publicado por iGreen às 00:44
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Quinta-feira, 15 de Novembro de 2007

(3) Terraços de sonho...

Mais um dia, mais um post que vos apresenta um site inglês que se dedica à construção de jardins citadinos, em terraços ou em moradias.
Os projectos apresentados no site Gardens2wish4 (ver “Recent projects”) são menos glamorosos e estilizados do que os do post anterior, no entanto não deixam de ser muito originais, bonitos e funcionais.

Enquanto publico estes postos não consigo deixar de pensar: Porque será que em Inglaterra (que tem um clima tão mais agreste que o nosso) se fazem projectos tão bonitos, se valoriza tanto o espaço exterior e por cá (que temos mais hipótese de aproveitar o investimento feito nesses espaços), não? Porque que é que em Inglaterra este nicho de mercado é um bela oportunidade de negócio e por cá só faz negócio a caixilharia de alumínio? Se alguém me souber responder, agradeço.

publicado por iGreen às 23:37
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Quarta-feira, 14 de Novembro de 2007

(2) Terraços de sonho...

Hoje volto a apresentar, para vos inspirar, um site de profissionais que se dedica à criação de elaborados e sofisticados jardins citadinos, em moradias ou terraços da cidade de Londres.

No MyLandscapes, encontra um portfolio de jardins únicos, de design arrojado, que aliam a vegetação às linhas contemporaneas, incluindo a arte e confundindo-se com ela.

Não sendo uma inspiração fácilmente reproduzivel pelo jardineiro auto-didata e pouco endinheirado, vale pela beleza dos projectos e de ponto de partida para os afortunados que não têm limitações e ordem financeira (não é o meu caso - infelizmente! snif!).

publicado por iGreen às 01:13
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Terça-feira, 13 de Novembro de 2007

(1) Terraços de sonho...

No post anterior foram focadas as virtudes de ter um jardim no telhado ou num terraço. Hoje, vou começar a apresentar um conjunto de sites que merecem ser visitados, por serem fonte garantida de inspiração para quem quer criar um espaço agradável, para disfrutar, ao mesmo tempo que contribui para a melhoria ambiental com o incremento da "população vegetal".

Começo pelo site AmandaOntheVeranda. Trata-se de um site de profissionais paisagistas, que se dedicam a criar ambientes exteriores ou interiores, com recurso essencialmente a composições de vasos e floreiras.

No site são apresentados vários ambientes, em terraços, varandas entradas, etc.; criados de acordo com as requisições dos clientes, e uma breve explicação sobre o conceito e composição de cada um.

publicado por iGreen às 21:31
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Sexta-feira, 9 de Novembro de 2007

Telhados de vidro? Não, telhados VIVOS!

Observem a evolução da imagem ao lado e depois digam-me como vos agrada mais. O edifício com o telhado plano limpo e desimpedido? Ou a imagem final, em que o telhado está coberto por um exuberante jardim?

Agrada-vos a ideia de um jardim, mas acham que isto é apenas uma montagem/miragem impossível de concretizar? Antes pelo contrário! Esta imagem é na realidade uma animação publicitária retirada do site de uma empresa americana especializada na instalação de coberturas vegetais em edifícios (GreenGrid). É, neste momento, um negócio em expansão nos EUA, que vai crescendo impulsionado pelos projectos oficiais de algumas das maiores cidades americanas que estão apostadas em melhorar a sua qualidade ambiental.

 

Trata-se de um conceito novo?

Nem por isso. Já todos ouvimos falar nos Jardins suspensos da Babilónia, certo? Nos tempo modernos, é utilizado há mais de 25 anos em cidades da Alemanha, Escandinávia e Japão. Está, no entanto, agora a ganhar grande visibilidade com os projectos promovidos por várias cidades norte americanos, tanto nos Estados Unidos, como no Canadá. Também no Reino Unido, França e mesmo na longínqua Austrália os eco-telhados, telhados verdes, telhados vivos ou jardins de telhado (como quiserem chamar) estão a ser alvo de muita atenção por parte de entidades oficiais, empresas e organizações, e até mesmo de proprietários particulares.

 

Quais as vantagens de ter um jardim no telhado?

Além das obvias vantagens estéticas e da eventual componente lúdica que estes jardins podem proporcionar, existem muitas outras vantagens de vital importância. O interesse das entidades oficiais vai no sentido de melhorar a qualidade ambiental nas cidades. Para explicar melhor, não vou inventar a roda, vou antes traduzir um artigo muito bom, que encontrei no site www.gardeners.com, chama-se Rooftop Gardens Reduce Smog, Improve Water Quality and More! (recomendo uma visita ao original, pois vão encontrar um série de outros artigos e histórias e grande interesse).

 

Jardins de telhado reduzem o smog, melhoram a qualidade da água e mais!

Se pensarmos no assunto, rapidamente concluímos que, numa cidade, apenas uma pequena quantidade de terreno não é pavimentada. Mais de 75% da maioria das cidades está coberta por edifícios, arruamentos, passeios e parques de estacionamento. Esta impermeabilização dos solos tem transformado muitas cidades em ilhas de calor, cobertas por smog, que canalizam para rios e lagos, milhares e milhares de litros de águas poluídas.

Os residentes das áreas urbanas estão a começar a olhar para cima, no sentido de tornar num recurso abundante uma solução: os telhados verdes. Um telhado verde é na realidade um jardim, qualquer jardim; desde o simples vaso, à placa coberta por vários centímetros de terra cultivada (por cima de uma membrana impermeável).

Os telhados verdes ajudam a moderar as temperaturas, a melhorar a qualidade do ar, a reduzir as enxurradas provocadas pelas chuvas e a criar habitates para pássaros e borboletas. E tornam-se em autênticos oásis no meio de um deserto de betão.

A jardinagem em vasos e em terraços ou telhados é um tendência muito em voga nos EUA. Mais recentemente as atenções estão voltadas para uma nova variedade de telhados verdes, mais elaborados, chamados “telhados verdes extensos”. Em Chicago, um plano municipal está a ajudar empresas e proprietários de residências particulares, a plantarem jardins nos seus telhados, através de incentivos fiscais e ajuda técnica. Portland, Seattle e o estado do Maryland também estão a oferecer incentivos fiscais para a instalação de telhados verdes.

Apresentamos de seguida quatro argumentos para transformar o seu telhado num telhado verde e assim contribuir para melhorar o ambiente:

 

1. Temperaturas mais baixas e menor incidência de smog, no Verão

A formação de uma “ilha de Calor” numa cidade deve-se ao facto de o asfalto, juntamente com os edifícios e telhados, absorverem o calor do sol durante o dia, libertando depois essa energia durante a noite. Isto pode tornar uma cidade 6 a 8 graus mais quente do que as áreas rurais à sua volta. Na realidade, quando a temperatura do ar atinge os 95ºF (35ºC) ou mais, durante o verão, as temperaturas das superfícies podem atingir os 175ºF (79.5ºC).

Seguindo este raciocínio, quando as temperaturas sobem, as pessoas utilizam mais o ar condicionado, gastando mais energia, logo obrigando as centrais eléctricas a aumentar os seus níveis de produção, gerando mais poluição. Poluição que, por sua vez, reage com o calor e dá origem ao smog.

As plantas, por outro lado, transformam o calor e a humidade do solo em humidade através da evapotranspiração, logo refrescando o ar. Então, se aumentarmos o número de plantas verdes numa cidade em número suficiente, a temperatura poderá mesmo descer. De acordo com uma simulação computadorizada realizada pela EPA (agência de protecção ambiental dos EUA), aumentar em 5% a extensão de áreas verdejantes na cidade de Los Angeles iria permitir baixar as temperaturas de verão em cerca de 4 graus. Este abaixamento na temperatura, por sua vez, iria permitir um redução de 10% no smog e poupar 175 milhões de dólares em custos de energia.

 

2. Isolamento, no Inverno

Os telhados verdes não só baixam as temperaturas no verão, como também isolam no inverno. Em média, telhados verdes extensos oferecem um isolamento 25% melhor do que um telhado normal. Reduzem ainda as perdas de calor, por acção do vento, em 50%.

 

3. Reduzir as enxurradas

Quando chove numa floresta ou um prado, a água segue o seu ciclo natural. Cerca de 30% dessa água atinge rapidamente os lençóis de água superficiais que alimentam a vegetação, outros 30% escorrem apara lençóis de água mais profundos e cerca e 40% regressa quase de imediato à atmosfera, através da evaporação e transpiração das plantas. Não existe praticamente nenhum escorrimento de superfície.

Quando comparado com uma cidade: apenas 5% passa para os lençóis de água superficiais, e apenas 15% é evaporado de volta à atmosfera. Sobram nada mais, nada menos, do que 75% de águas pluviais que escorrem transformando-se em enxurradas. Para lidar com esta situação foram construídos sistemas colectores que normalmente canalizam estas águas, sem tratamento prévio, directamente para rios e lagos. Estudos têm revelado sistematicamente, a existência de uma ligação directa entre o escoamento das águas provenientes de superfícies pavimentadas e o declínio da qualidade da água nos cursos naturais.

A ajuda providenciada pelos telhados verdes é significativa. Em média, estes telhados retêm 75% da água das chuvas. Além disso os solos retêm ainda sedimentos, folhas e partículas, fazendo no fundo um pré-tratamento dos restantes 25% que escorrem.

 

Como se pode ver a “jardinagem de telhado” é muito mais do que simplesmente criar um espaço verde para nosso prazer. Ela pode ajudar a melhorar o mundo!

 

O artigo acima resume bastante bem o tema dos telhados verdes, mas não o esgota. Se o assunto lhe interessou, existem na web inúmeros sites que abordam este assunto, basta fazer uma pesquisa por “green roofs”, “living roofs” ou “garden roofs”, para obter um conjunto de resultados que o/a vão ocupar durante um bom tempo.

 

Para simplificar deixo aqui uma lista resumida de locais que, na minha opinião, valem a pena:

Roof gardens a cure for water runoff? in the HeraldTribune.com  

City of Chicago, Department of Environment (Green Roofs, under Initiatives & Programs)

Chicago Green Roofs – Guide for building green roofs in Chicago

greenroofs.com - The Greenroof Industry Resource Portal

greenroofs.org - Green Roofs for Healthy Cities

livingroofs.org - Independent UK Resource For Green Roof Information

Living Roofs: Case Studies - London’s most underused asset is just above our heads

em português:

ecotelhado.com.br

Arquitetura Bioclimática aplicada a pequenas cidades (documento)

Telhado Verde, por idhea

Telhados Verdes: uma boa solução

publicado por iGreen às 22:26
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Segunda-feira, 5 de Novembro de 2007

Jardim vs. Energia

A semana passada “tropecei”, quase por acaso, num artigo que achei interessante, intitulado “Your garden determines your energy ”. Apesar de considerar que o artigo peca por defeito relativamente ao tema, e de ter algumas reservas quanto aos conselhos de cultivo...; mas porque ainda não me deparei com nada do género, muito menos em português, decidi traduzi-lo (tradução livre, bem entendido) e publica-lo neste espaço. Quem quiser ler o original (em inglês) pode faze-lo clicando aqui.
 
Atenção: o texto original reside num site de carácter religioso. Não pretendo de forma nenhuma que a sua transcrição seja vista como propaganda, divulgação, recrutamento, etc. Até porque estas questões “das energias” prefiro-as no contexto da física quântica, em detrimento do contexto religioso, que é mais particular e subjectivo.
 
 
O seu jardim determina a sua energia
por R Sridhar
 
Da próxima vez que andar na rua observe a forma como as pessoas mantêm os seus jardins e varandas. Algumas pessoas terão os vasos bem alinhados, com plantas bem cuidadas, a área de jardim limpa, as variedades de plantas correctamente escolhidas – basicamente, terão um jardim ou varanda que acentua a beleza e conforto da habitação. Por outro lado, há casos com plantas a crescer desordenadamente em vasos sujos, algumas sem serem regadas há muito tempo, com folhas secas e ramagens pendendo soltas – assemelhando-se a uma cabeleira desgrenhada em busca de um sentido na vida.
 
A quantidade de energia que entra numa habitação pode ser avaliada pela simples observação da forma como uma família trata do seu jardim. Quando cultivamos uma planta, estamos na realidade a cuidar de uma semente de energia. O crescimento da sua planta é directamente proporcional à quantidade de atenção e esforço que lhe dedica.
 
Um jardim mal cuidado indica uma família que não sabe como gerir a sua energia. O principio da energia, do qual tenho escrito anteriormente nesta coluna, explica que esta tem que ser gerida. Caso contrário, é a energia que assume a gestão. Isto mesmo se passa com as plantas.
 
Quando a sua varanda é literalmente assaltada pela sujidade e vegetação em crescimento desgovernado, desta forma obstruindo o seu horizonte, então o seu jardim está de facto a controlar a quantidade de tempo que nele passa e o grau de satisfação que este lhe proporciona. Por outras palavras, a energia do seu jardim está a controlá-lo a si em vez do contrário.
 
A sua atitude relativamente à energia passa pelas actividades que escolhe fazer para gerar energia – como cozinhar, actividades artísticas ou até criar uma criança. Uma criança, à semelhança de uma planta, é uma semente de energia da qual você cuida. Se você for incapaz de “gerir” essa energia, criar uma criança tornar-se-á uma tarefa bastante mais complicada.
 
Assim sendo, se o seu jardim ou varanda, está a precisar de atenção, experimente o seguinte:
  • Faça uma poda ás suas plantas de forma a mante-las abaixo do seu horizonte;
  • Dê uma pintura aos vasos;
  • Limpe a área em volta dos vasos, retirando lamas, musgos, folhas secas ou outros resíduos;
  • Arranje as plantas de forma a que estas não incomodem nem restrinjam de alguma forma o acesso à varanda. Onde quer que decida colocar plantas na sua casa, lembre-se de o fazer de modo a que elas sejam adornos e que aumentam a energia no espaço à sua volta, quer pelo efeito de cor como de presença.
  • Revitalize o solo adicionando um fertilizante. O principio é o mesmo que para se reinventar a si mesmo na vida, seja por mudar a sua forma de vestir ou por decidir tirar um novo curso. Da mesma maneira, a energia de uma planta tem que ser revitalizada.
  • Pratique a rotação de culturas: tente plantas diferentes no mesmo solo.
  • Presenteie as suas plantas.
  • Converse com as suas plantas. Existem estudos que indicam que as plantas com quem se conversa crescem melhor e mais depressa.
publicado por iGreen às 23:42
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Sexta-feira, 2 de Novembro de 2007

Achei na blogosfera PT: Greenman

Como, nos dias que correm, vou tendo cada vez menos tempo para escrever neste espaço (não sei se é pela mudança da hora, se quê, mas é um facto!). Assim aproveito esta época de menor disponibilidade para dar continuidade aos posts “Achei na blogosfera PT”.
 
Desta vez destaco o blog: Greenman
Tal como o próprio nome indica, trata-se de mais um jardineiro/bloguista do sexo masculino. Neste espaço, que já tem algum tempo (os primeiros posts remontam a Janeiro de 2005), podem encontrar a descrição interessante da construção, pelo autor, de um jardim na cidade (pena é que as fotos dos 1ºs posts já não estejam disponíveis). Primeiro em varandas e depois (noutra casa) num terraço. É a prova, provada, que ter um jardim num apartamento é possível, mais – é desejável! Façam uma visita a este espaço e vão adorar as fotos belissimas de uma grande variedade de espécies de plantas, quer no seu jardim, quer em passeios dentro e fora das nossas fronteiras.
Deixo dois exemplos do jardim (para fazer inveja!) e outro de um planta fenomenal (para arregalar a vista!). Para visitar, apreciar e aprender.
publicado por iGreen às 21:51
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